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sábado, 16 de novembro de 2013

Aventuras pela madrugada, 3310 Cidade Tiradentes

O Boletim do Transporte realizou nessa madrugada um passeio pela 3310, a linha  municipal mais longa de São Paulo e da América Latina, que cruza a cidade sentido leste e volta ao centro, em quatro horários diários.


3310/10 Terminal Amaral Gurgel - Cidade Tiradentes ( Circular ).
Criada na década de 80, pela extinta CMTC, para suprir a falta de transporte no período da meia noite às 04h, quando as linhas diurnas voltam a operar. 

A linha mais longa de São Paulo, possui 103km e liga o centro, no Terminal Amaral Gurgel, até a Cidade Tiradentes, extremo leste da Cidade de São Paulo, cortando vários bairros no entorno de Itaquera e Guaianazes, além de abranger quase todos os bairros de Cidade Tiradentes.
 O horário das 02h05 da manhã é o mais concorrido, o coletivo foi lotado durante a maior parte do trajeto, enquanto seguia rumo à leste via a Radial, que bem ao contrário das imagens conhecidas, a importante artéria viária de São Paulo estava vazia, com um fluxo irrisório perto de um horário mais " comum ".
 Sempre respeitando os limites de velocidade, o ônibus articulado que atende às reivindicações dos usuários pela alta demanda do horário há algum tempo, seguia pela avenida, parando principalmente nas estações de metrô e acolhendo usuários que porventura, não dispõem de outra alternativa a não ser a " rainha da noite ".

Serpenteando pelas ruas de bairros como Vila Matilde e Artur Alvim, os já citados, Itaquera e Guaianazes e os demais Jardim Soares e Inácio Monteiro, além de outros 9 bairros que a linha atende, a 3310 resiste bravamente em meio à desativações e seccionamentos por parte da SPTrans. 
 Com a sua ótima demanda, em apenas 4 horários, carrega aproximadamente, 258 passageiros por viagem, o que daria em uma conta bem básica, 1032 usuários transportados por dia.
 Tratando-se da " densidade " da utilização, a 3310 possui uma das melhores demandas da cidade.
 Sobre a viagem dessa madrugada, o itinerário se iniciou exatamente às 02h07 e chegamos às 04h30 na primeira parte do trecho. A volta, foi bem mais rápida. Eram 05h45, com o dia nascendo quando voltamos ao nosso ponto de partida, o Terminal Amaral Gurgel.

 O convite fica aberto. Todos os dias, a linha funciona nos horários da 0h50, 02h05, 03h15 e 04h30, onde não são cumpridos tão à risca, devido ao atraso ocasionado pelas adversidades da cidade.




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Expresso Tiradentes, o BRT de São Paulo

Em uma classificação realizada pelo ITDP ( Institute for Transportation and Development Policy ), que promove o transporte sustentável e justo no planeta, o Expresso Tiradentes foi citado como um dos BRT classe " Silver ", na classe Standard.

Nessa espécie de ranking, os sistemas do Brasil estão distribuídos entre duas classes.O Transoeste do Rio de Janeiro e a Linha Verde de Curitiba, figuram entre os melhores do 
mundo, seguidos pelo Expresso Tiradentes de São Paulo e as outras linhas BRT da capital paranaense classificados entre um BRT Gold e Silver, respectivamente.

Traduzindo, em São Paulo o único sistema a ser citado no ranking foi o antigo fura-fila.

Sistemas como o da Metra, na região metropolitana de São Paulo, Metrobus de Goiânia e os próprios corredores de SP, que nada mais são que faixas preferenciais à esquerda, sequer aparecem na listagem.


O Expresso Tiradentes surgiu como projeto de um Veículo Leve sobre Pneus em 1997, como carro-chefe de campanha do então prefeito Celso Pitta. Sua operação seria semelhante ao que é hoje, com a diferença de que seriam utilizados veículos guiados por trilhos, além dos pneus e o transporte seria feito através de trólebus articulados e biarticulados.

Atualmente, o corredor é operado pela empresa Via Sul Transportes Urbanos, concessionária da área 5 do sistema interligado do município e possui 3 linhas, ligando todas o centro de São Paulo, entre o Terminal Mercado ( ao lado do Parque Dom Pedro ), até o Terminal Sacomã, Metrô Vila Prudente ( região sudeste ) e o bairro de São Mateus ( região leste ).

Cabe ao governo agora enxergar que além das faixas preferenciais, que já tem um resultado plenamente satisfatório, a viabilidade técnica da implantação de um sistema BRT como alternativa ou percorrendo novos caminhos em detrimento do já saturado transporte sobre trilhos.


Adesivo de certificação em um dos veículos do Expresso Tiradentes. Foto de Anderson Rocha.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Bombardier testa Monotrilho da Linha 15

Já em construção, a linha 15 do monotrilho que ligará a estação do Ipiranga à Cidade Tiradentes, tem seu primeiro trem testado no Canadá, na sede da Bombardier.

Em foto divulgada no fórum SSC, por créditos de Paulo Sérgio Amalfi Meca, o primeiro trem do Monotrilho do Metrô - SP já esta em testes no Canadá.


Na sede da Bombardier no Canadá, testes que irão dar parâmetros para a construção e desenvolvimento de outras composições na planta nacional da empresa estão sendo feitos.

A previsão é de que até 2016 as estações compreendidas no trecho entre Vila Prudente e São Mateus estejam em pleno funcionamento. Isto é, se tudo ocorrer conforme o planejado.



Em todo o sistema metropolitano, a ideia é termos além da citada Linha 15, mais outras 3, todas operadas pelo Metrô. 
Elas, Linha 6 " extensão " entre Brasilândia, Centro de Convenções Pirituba e Rodovia dos Bandeirantes. Linha 17, entre a estação São Paulo - Morumbi da Linha 4 Amarela, Estação São Judas da Linha 1 e o Aeroporto de Congonhas.
Por fim, a Linha 18. Ligando a Estação Tamanduateí da Linha 2 e da Linha 10 da CPTM ao ABC, sendo a primeira linha de Metrô intermunicipal do sistema.










segunda-feira, 22 de abril de 2013

64 Anos de trólebus




O sistema trólebus de São Paulo comemora hoje, 22 de abril, 64 anos de existência. Confira em uma cronologia informal, seus altos e baixos. Contando a história de um modal que já faz parte da rotina da cidade e colabora para um mundo com menos poluição.


Como seu natural sucessor, a história do trólebus teve início na substituição de uma antiga linha de bondes. 


Sendo inaugurado em 1944 pelo então prefeito Adhemar de Barros, a linha era constituída por veículos ingleses e norte-americanos.  Inicialmente, o percurso era entre a Praça João Mendes e o Bairro da Aclimação, percurso que permanece praticamente o mesmo na região central de São Paulo.


A partir de 1949, o sistema se desenvolveu e a atingiu aproximadamente 60km de extensão. Por isso, a CMTC viu - se obrigada a comprar mais trólebus para a cidade.

Sempre de origem estrangeira, os trólebus foram comprados através de importações até o ano de 1958, quando a Grassi em parceria com a Villares produziu o primeiro ônibus elétrico nacional, recebendo uma encomenda de outros 9 carros, totalizando o primeiro lote de 10 trólebus brasileiros para a CMTC.
Tendo em vista seu alto custo do projeto, no ano de 1963 a Companhia Municipal de Transportes Coletivos, começou a produzir seus próprios carros atingindo pouco tempo depois o número de 233 carros operacionais, inclusive convertendo dois ônibus movido a Diesel à tração elétrica.

Na década de 80, a Companhia comprou mais carros com carrocerias Ciferal e Marcopolo, chassi Scania e equpamentos eletro - eletrônicos da Tectronic, totalizando 290 novos trólebus.

Ainda nos anos 80, o trólebus foi novamente ampliado com a construção de um corredor entre o centro e o bairro de Santo Amaro.
Nisso, foram adquiridos mais 78 ônibus elétricos junto à Mafersa e a Villares, que iria fornecer os sistemas eletro-eletrônicos, somando outros dois protótipos de Trólebus articulado ampliando ainda mais o sistema na cidade.


Com a privatização do transporte público na década de 90, a operação dos elétricos foram divididas entre três empresas. Eletrobus, Transbraçal e Imperial, operando na zona leste, norte e oeste, além da região sul, respectivamente.

Com isso, a Eletrobus quando assumiu a garagem da zona leste, modernizou 100% de sua frota, que estava defasada, má conservada e apresentava riscos à operação do sistema e a integridade do passageiro, enquanto a Transbraçal renovava sua frota por completo.



Em 2003, o sistema municipal de transporte de SP passou por uma remodelação. Nisso, o sistema trólebus que estava bastante degradado pela falta de investimentos coerentes com a utilização e importância. Então, a prefeita Marta Suplicy ( PT 2001 - 2004 ) autorizou a baixa de veículos e a desativação de linhas, retraindo o sistema e o reduzindo para 13 linhas com aproximadamente 150 carros em operação.

Após um momento complicado, em 2007 chegou o primeiro trólebus novo. Com desenho arrojado e sistemas inovadores testados e homologados no ABC paulista, precedeu a grande compra de 2011, onde foram encomendados 78 novos trólebus em substituição aos antigos e a compra de mais 50 trólebus com 15 metros de comprimento. 


Atualmente, a rede aérea que alimentam os veículos esta em modernização e outros novos carros foram encomendados.
Na quantidade de 60 novos veículos elétricos, a frota total de trólebus até o fim desse ano será de 200 veículos operacionais em 13 linhas, substituindo em sua totalidade a frota elétrica de São Paulo.



Ao observar todas as ações em prol do trólebus era evidente uma expansão do sistema.
Mas em audiência, o secretário dos transportes Gilmar Tatto, da gestão Haddad ( PT ) deixou claro que os elétricos estão garantidos na cidade.

Entretanto, com as palavras dele " não há planos e nem ideias de expansão do sistema, prevendo apenas a modernização da rede aérea e a compra de novos carros. "


O Boletim do Transporte parabeniza a cidade de São Paulo por manter esse sistema operacional, parabeniza o sistema em si e apoia o uso da tração elétrica no meio urbano.




Fotos: Trólebus Brasileiros, Jorge Françozo e Rodrigo Lopes








terça-feira, 9 de abril de 2013

Corredores BRT para São Paulo

Presente à audiência pública, o Boletim do Transporte ouviu as palavras do Secretário dos Transportes Gilmar Tatto sobre as futuras intervenções no sistema de transporte público urbano na cidade de São Paulo.

Ocorrida nessa terça-feira no Instituto de Engenharia, em São Paulo, o secretário focou sua explanação à segunda etapa das obras que envolvem a construção de uma rede de corredores do tipo " BRT " ( Bus Rapid Transit ), o qual terá viário exclusivo para ônibus e monitoramento via satélite através da tecnologia GPS, com intervalos previstos em até 2 minutos entre os ônibus, que por regra, serão articulados ou biartiruclados.


Com uma certa ênfase, o secretário afirmou que os novos corredores serão segregados, isto é, os ônibus terão prioridade no espaço público e pista exclusiva sem precisar compartilhar com taxis, ou sofrer com constantes invasões de carros particulares ou ter muitos obstáculos a sua frente, como semáforos ou cruzamentos.

Quando estiver em operação, os coletivos serão controlados via satélite e câmeras, à exemplo do que ocorre atualmente no Expresso Tiradentes ( fura - fila ), com a inovação de ter um sistema eletrônico gerenciando o intervalo dos ônibus, " metrorizando " como o próprio secretário diz, o sistema de ônibus da capital.

Dentre os corredores da segunda fase do projeto ( a primeira já está em licitação ), corredores como o da Celso Garcia serão construídos, além de outro na 23 de Maio os perimetrais São Miguel - São Mateus, incluindo o corredor da Salim Farah Maluf/ Bandeirantes e novos terminais de ônibus. Dentre eles, o Terminal Concórdia ( região central de São Paulo ), Novo terminal São Mateus ( abaixo da estação do Monotrilho de mesmo nome ), novo Terminal Varginha ( Extremo sul, com integração à futura extensão da CPTM ) e o Terminal Aeroporto ( ao lado do aeroporto de Congonhas, com integração à futura Linha 17 - Ouro ).

A previsão de execução da fase 2 do projeto desde a licitação, projeto executivo até a conclusão de obras civis é de aproximadamente 3 anos, iniciando - se no final de 2013, quando as licitações serão abertas. 
Para visualizar o PDF da audiência pública que tratou desse assunto, clique aqui.
Aberta as perguntas, indaguei ao secretário, além de outras duas pessoas, sobre a utilização dos trólebus e veículos de tecnologia limpa nos corredores. Num total de 4 perguntas na audiência, três envolveram a tração elétrica.

Com uma resposta bem evasiva, Gilmar Tatto informou que não há previsão, nem possibilidade de operar as novas linhas BRT com trólebus. Entretanto, afirmou que essa decisão não foi fechada e que tudo " é possível ". Inclusive, salientou que o sistema atual será mantido, lembrando que o sistema será completamente modernizado com a reforma da rede aérea ( que está em curso desde a gestão passada ) e citando a compra de novos ônibus elétricos, confirmando a chegada de mais 50 ainda nesse ano. Sendo assim, o sistema estaria assegurado perante qualquer risco de desativação.

Em contra - partida, Gilmar salientou que os corredores terão ônibus movidos a combustíveis que tenham menor emissão de poluentes, como o bio-diesel e o Etanol e o estudo ( sem operação prevista, sequer confirmada ) de um ônibus chinês movido 100% a bateria, que segundo palavras dele próprio " não conhece o projeto ".

Para o trólebus, uma estagnação chega a ser benéfica tendo em vista o histórico passado de constantes desativações e interrupções dos serviços.

Para a cidade, de uma certa forma ela ganha em mobilidade urbana com essa nova rede de corredores e perde por que aparentemente, os combustíveis de sempre e sempre poluentes continuarão a imperar na cidade.




quarta-feira, 3 de abril de 2013

Tá em todas!

Hoje, mais uma linha recebeu o novo trólebus 15 metros. A tradicional 408A/10 foi a última a ter esse carro em operação e sua permanência permanece incerta.


Hoje em São Paulo, às 17h50 ocorreu a primeira viagem comercial com o novo trólebus na linha. Por causa do trânsito, a volta completa foi feita em 2h20.

Sem maiores complicações, o trólebus se comportou bem durante todo o percurso, arrancando olhares e perguntas dos passageiros estranhando o novo veículo. 
Entretanto, não está confirmado se a partir de hoje a 408A terá um 15 metros elétrico fixo, mas foi comprovada que sua operação é possível e viável nos horários de pico.

A linha existe desde Abril de 1949, ainda como Praça João Mendes - Aclimação, foi a primeira a receber os carros elétricos.

Depois de duas extensões, atingiu o roteiro original que perdura até hoje, ligando a Rua Machado de Assis, na Aclimação à Rua Cardoso de Almeida, no Pacaembu.

O itinerário percorre todo o centro histórico de São Paulo, passando por lugares como a Catedral da Sé, Páteo do Colégio, Largo São Bento, Viaduto do Chá e Teatro Municipal, incluindo o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido como Estádio do Pacaembu.

Para quem quer conhecer o centro histórico de São Paulo, essa linha é uma boa pedida.





terça-feira, 2 de abril de 2013

Temporariamente sem trólebus

Com exclusividade, o Boletim do Transporte informa o ocorrido dessa terça - feira no litoral Paulista.


Em Santos - SP, durante a madrugada desse último feriado, um caminhão cegonha ( que transporta carros ) arrastou a rede aérea de trólebus provocando sua queda.
A rede aérea é a fonte de alimentação do ônibus elétrico, sendo primordial para sua operação. Através das alavancas instaladas no teto do veículo, é captada a energia elétrica e transferida para componentes no interior do carro, assim alimentando o motor e movimentando o trólebus.



Se estendendo por quase duas quadras de danos, a praça Belmiro Ribeiro, localizada no entroncamento da Avenida Ana Costa com a Rangel Pestana em Vila Mathias, ficou completamente sem a fiação, passando a impressão de que nunca houve trólebus na região.



O sistema trólebus de Santos opera desde 1963 e chegou a contar com 76km e uma frota de 50 carros em seu auge, restando hoje apenas 6 trólebus, que se revesam na operação da Linha 20, ligando o centro histórico ao centro comercial da cidade, passando pelo bairro do Gonzaga, via Avenida Ana Costa e Praça da Independência, atingindo a ultima quadra antes da da orla.

Não há notícias sobre feridos ou danos à terceiros, com exceção à Piracicabana, que terá de repor a rede aérea.



Por causa do ocorrido, a operação com os trólebus está temporariamente paralisada e a Linha 20, única com esse tipo de carro, está operando normalmente com carros diesel.



Não fomos informados quanto à estimativa da reposição da rede. Porém, ficaremos atentos à qualquer movimentação.


Colaboraram com essa matéria, Wellington Puppi e Rafael Martins




terça-feira, 12 de março de 2013

Saga por uma vaga

BDTrans visita o litoral paulista sobre duas rodas e não encontra estacionamento dedicado para bicicletas em shoppings.


O Boletim do Transporte pode comprovar que na Baixada Santista, as bikes vão além de " esporte recreativo "  e se torna um meio de transporte tão utilizado e requisitado quanto carro, moto e ônibus. Dada a importância, resta saber se ela é bem atendida.

Em Praia Grande, há um único shopping localizado no bairro do Xixová, logo na saída da cidade para São Vicente. Tentamos adentrar ao estacionamento pelo acesso de motos com o intuito de procurar um bicicletário, ( semelhantes aos que tem em São Paulo e Mauá ) e fomos imediatamente impedidos de entrar. Com total despreparo da parte do efetivo de segurança, fomos avisados que o shopping " no momento não estava aceitando bicicletas ". Indagado sobre o local de deixa - las, a pessoa adiantou que " era preciso deixar na área externa ou prender a bicicleta no gradil ", lugar sem a menor segurança. O funcionário salientou que se adentrássemos ao estacionamento, seriamos " retirados pelo corpo de segurança " do estabelecimento. Beirando a pensar que ciclista é persona non-grata ( pra não ser grosseiro e dizer outras coisas ) em seu shopping.

Irritados pela falta de estrutura, seguimos para Santos com a esperança de poder estacionar a bike em segurança para um breve descanso e alimentação, tendo em vista o forte calor e a distância percorrida no pedal.


O escolhido foi o Miramar Shopping. Com aparência desatualizada, o empreendimento une um hotel ao centro comercial, tudo isso à uma quadra da Avenida Ana Costa, ponto de referência em Santos. Ao entrar no estacionamento, seguimos novamente pelo acesso de motos, fomos novamente barrados, com a mesma alegação por parte do funcionário. " Não tem bicicletário, só para funcionários. Amarrem suas bicicletas lá fora e não nos responsabilizamos por ela. "

   
Ali, tivemos de procurar uma alternativa para realizar o pit stop, tendo em vista total inércia de atitudes e permissões quanto a isso.
Entretanto, queremos pontuar a seguinte questão. Por que uma cidade onde a utilização de bicicletas é grande, inclusive sendo incentivada pelo governo municipal com a construção de diversas ciclovias consegue ser tão despreparada a ponto de seus estabelecimentos não tolerar o estacionamento delas? 

Vale citar que em Santos, para-ciclos ( bike - rec )foram instalados na Praça da Independência. Mas há de convir que estacionar nossas preciosas magrelas, às vistas de qualquer malandro, contando apenas com nossas únicas proteções chamadas corrente e cadeado, não se torna algo tão atraente, sendo semelhante ao gradil de Praia Grande.

Fica como sugestão à criação de uma lei que obrigue os estabelecimentos santistas serem aptos a receber bikes em seus estacionamentos e uma crítica aos comércios que priorizam somente carros e motos negando-se a atender nossas bikes. Não importa qual meio de transporte use, o que importa é que somos consumidores.


Bons exemplos valem ser lembrados. Os shoppings JK Iguatemi e Boulevard Tatuapé, ( São Paulo, capital ) há extensas áreas seguras que podemos deixar nossas bikes no próprio estacionamento, completamente isento de taxas.
Por incrível que pareça, em Mauá ( grande São Paulo ), o shopping é da mesma rede de Praia Grande. Entretanto, as bikes são bem vindas e o espaço utilizado - e seguro - tem uma taxa de R$1.00 que vale pelo dia todo.   


Para encerrar, o BDTrans recomenda que os ciclistas sempre trafeguem com os equipamentos de proteção, como capacetes, luvas e óculos, além da corrente para travar a bicicleta caso haja a necessidade de parar em algum lugar.

Valeu pessoal, até a próxima!








sábado, 23 de fevereiro de 2013

A renovação não para!

Em tempos de transporte limpo e sustentável, investimentos pesados em carros de tecnologia limpa continuam sendo feitos.


Na grande São Paulo, a Metra adquiriu novos trólebus de carroceria Millenium BRT, com chassi piso baixo produzido pela Mercedes Benz, sob a licença O500UA e equipamentos eletro - eletrônicos da Weg e Eletra.





Além disso tudo, na capital está sendo concluída o primeiro lote de 50 novos trólebus 15 metros. De maior capacidade, os trólebus vem para substituir os antigos veículos que operavam desde o final da década de 90, decretando uma nova era do transporte limpo na capital e no ABC Paulista.
A previsão é de que até o final do ano, outros trólebus, que apesar de curtos 14 anos de utilização, também serão retirados de circulação, proporcionando uma renovação, otimização e padronização do sistema.






Ficamos por aqui, até a próxima!!











sábado, 26 de janeiro de 2013

Passeio de Trólebus, sucesso do início ao fim!




 Evento no Centro de São Paulo foi um sucesso!

Conforme anunciado no BDTrans e outros veículos de comunicação, o passeio de trólebus do dia 25 de Janeiro, como parte das comemorações do aniversário de São Paulo, foi idealizado pelo Movimento Respira São Paulo em 2007, aconteceu ontem e contou com a expressiva marca de mais de 4.500 pessoas.


O passeio mostrou para os participantes pontos turísticos no centro de São Paulo, contando interessantes fatos sobre os locais, incluindo a praça da república, antigamente chamada de Largo dos Curros por ter touradas patrocinadas pelo General Arouche.

As touradas eram ao estilo português, onde não matava - se o touro. Após a proclamação da República, a praça assumiu vários outros nomes fazendo referências a datas históricas, chegando a atual nomenclatura,        chamando - se Praça da República.



O evento contou também com a participação do secretário dos transportes, Jilmar Tatto, que fez o passeio até a prefeitura. Entretido com os pontos turísticos e com a qualidade do veículo, o secretário fez questão de dar uma volta quase completa. Desembarcou na prefeitura para encontro com o Prefeito Fernando Haddad (PT), o Governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a Presidente Dilma Rousseff (PT) no salão nobre da sede do governo municipal.Já consolidado no calendário de eventos no aniversário da cidade, a nona edição do passeio de trólebus já é evidentemente confirmada e desde já, fica o convite para quem não pode ir esse ano.

Até a próxima postagem!




quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Parabéns São Paulo! Passeio de trólebus é uma das muitas comemorações na cidade.


Há 7 anos, uma das comemorações do aniversário da cidade é feito por passeio turístico de trólebus no centro de São Paulo é realizado. Nessa oitava edição, contamos com algumas boas novidades. Confira!




Desde 2006, o Respira São Paulo em parceria com a prefeitura, secretaria do verde e meio-ambiente junto com a SPTuris, realiza o passeio turístico no centro da capital paulista, expondo de uma maneira mais calma, porém corriqueira, os pontos turísticos centrais da cidade.

Nesse ano já sob responsabilidade da SPTrans, incluindo com a participação da SVMA e Secretaria do Turismo, conta com o apoio do Respira São Paulo. 
Durante o dia todo, o passeio percorrerá pontos importantes da história paulistana, partindo do Páteo do Collegio, local onde foi fundado a então São Paulo de Piratininga.

Falando sobre os veículos que serão utilizados no passeio, os trólebus não emitem poluentes e possuem 15 metros de comprimento, proporcionando maior carregamento aliado ao conforto, com um agradável conjunto visual que compõe o veículo, chamando a atenção da utilidade e eficiência desse tipo de carro no meio urbano. Contaremos também com a presença hour concour dos modernos trólebus da Metra, que opera no corredor metropolitano do ABC e também de um trólebus antigo, para proporcionar uma certa nostalgia a quem tem mais tempo de casa.


Sobre o passeio, o trajeto percorrerá todo o centro histórico da capital passando pelo Largo São Bento e seu mosteiro, Viaduto do Chá e prefeitura, Teatro Municipal, Praça da República, Largo São Francisco e a primeira faculdade de direito de São Paulo. Praça da Sé com o marco zero e a catedral, chegando novamente ao páteo do collegio, no fim do passeio.
Para quem não lembra, o trólebus é um ônibus movido a eletricidade, que não emite material particulado na atmosfera e nem produz poluição sonora. O veículo é alimentado através de duas alavancas localizadas no teto conectadas a dois fios suspensos sobre a rua, colhendo energia para movimentar - se.


Lembramos que o passeio é amanhã, 25/ 01 das 09h às 15h00 e é de graça! Traga sua família!

Venha prestigiar o trólebus, venha prestigiar São Paulo!

Parabéns São Paulo, pelos seus 459 anos de ascensão e sucesso! Que você, cidade querida, solidifique ainda mais seu tradicionalismo, sendo o maquinista da locomotiva do país e que respeite antigas culturas e receba as novas de braços abertos.
Que cada morador cuide da cidade, para que todos possamos viver em um lugar melhor.





segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ciclofaixa, uma boa opção para o final de semana.

Antes de começar a matéria, nós do BDTrans desejamos um 2013 de realizações e sucesso aos leitores que já nos acompanham desde setembro do já passado ano de 2011. 




Para quem tem medo de pedalar no dia - a - dia ou simplesmente não tem tempo pra dar uma volta na sua magrela, as ciclofaixas são boas opções! Confira!


Com cinco cirquitos, as Ciclofaixas de Lazer começaram a surgir em 2009, quando o primeiro trecho entre o Parque Villa-Lobos no Jaguaré e o Parque do Povo na Vila Olímpia, passando pelo Jóquei Clube num horário ainda muito restrito, somente na parte da manhã.
Dada a necessidade e anseio da população por opções de lazer na cidade durante os finais de semana além dos parques e tradicionais shoppings, o trajeto foi logo ampliado junto com o horário da utilização, estabelecendo os padrões hoje aplicados. 
Em franca expansão, além do trecho Sudoeste, cirquitos na zona norte, leste e central, incluindo a Avenida Paulista foram acrescentados ao projeto chegando à marca de 108.2km de extensão.
 
No final de Dezembro de 2012, mais uma expansão no circuito foi promovida. A Ciclofaixa Guarapiranga, foi inaugurada com direito à comemorações natalinas e trenó do Papai Noel, que ao invés de Renas, era puxado por bikes.

Esse novo circuito engloba a região da Represa Guarapiranga desde o parque Praia São Paulo, conectando - se à ciclofaixa Sul/ Oeste, através da Ciclovia do Rio Pinheiros, passando pelo Autódromo de Interlagos e a região das estações Jurubatuba e Autódromo da Linha 9 - Esmeralda.

 
Pra você que gosta de pedalar e tem medo de compartilhar a via com outros veículos ou que somente quer aproveitar o domingo praticando um esporte saudável com a família ou não, as ciclofaixas que funcionam aos domingos das 07h às 16h00 são uma boa opção! Clique aqui para ver o melhor roteiro e bom passeio!


Ficamos por aqui. Até a próxima!