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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Coluna Semanal - Aeroporto de Congonhas

Aeroporto de Congonhas, ontem, hoje e sempre. Pequeno no tamanho e grande na história.




Construído no distante bairro de Vila Congonhas no ano de 1936 e inaugurado com um voo entre São Paulo e Rio feito por uma aeronave da extinta VASP - Viação Aérea São Paulo, o aeroporto foi construído no intuito de se ter uma pista de pouso que não sofra com alagamentos provocados por rios. 


Ostentou até a década de 80 o posto de " Aeródromo Internacional ", quando foi planejado e construído o Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, o conhecido Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.


Mesmo perdendo esse título, o pequeno valente mantinha a marca de aeroporto mais movimentado do Brasil, concentrando a maioria das escalas e conexões de linhas aéreas nacionais, até o ano de 2007, quando um trágico acidente obrigou uma reestruturação do tráfego aéreo brasileiro, onde parte dos voos foram transferidos para para Cumbica, além de ter sido restrita a distância máxima de voos originados de Congonhas.

Ainda em 2007, como " consequência " do acidente, foram realizadas obras de recapacitação da pista como o grooving, que melhora a aderência das aeronaves no instante do pouso e decolagem na chuva e a construção de uma área de escape, dotada de concreto poroso em uma das extremidades das pistas, que retém a aeronave em casos de emergência.



Além de todas as medidas preventivas físicas que foram tomadas, houve uma liminar determinando a proibição das aeronaves fokker 100, Boeing's 737 - 300 e 737 - 700  em Congonhas por não terem eficiência na decolagem e pouso, consumindo grande parte da pista em extensão.


Entretanto, chegou - se a conclusão que bastava fechar o complexo em condições chuvosas para diminuir o risco de acidentes. Nisso, a determinação judicial foi derrubada e os aeroplanos citados, receberam a " permissão " de voltar a operar.


Hoje, Congonhas é o 96° aeroporto mais movimentado do mundo, onde concentra a maior parte dos voos comerciais domésticos entre o sul, sudeste e centro - oeste do país.






Finalizando essa postagem, lembro que nós do BDTrans não estamos preocupados com corporativismo, furos de reportagem ou milhões de acessos por hora e sim, a sua atenção, o compromisso com a verdade e credibilidade, a transmissão de informações que cada um que esta lendo agora, pode proporcionar junto conosco. Queremos debater sobre o transporte em São Paulo, chegar em soluções, apontar falhas e reconhecer avanços.


Por isso, devo agradecer a cada um de vocês, todos os acessos na ainda curta vida do Boletim do Transporte. 
Que nesse 2012, todos possam atingir suas metas e constituir o seu sucesso através de próprios méritos, com apoio ou não dos amigos e familiares.


Para encerrar, deixo agora um vídeo de um seriado que gosto muito e tenho certeza que há inúmeras pessoas que gostam, como uma singela, porem sincera, mensagem de ano novo.





Como diz no vídeo, pedimos que nos acompanhem pelo menos um ano mais. Para isso, contamos com a sua visita, para debater, acompanhar e formar opiniões sobre as novidades relacionadas ao transporte na Região Metropolitana de São Paulo.


Feliz 2012!


Voltamos em breve, com mais uma postagem.


BDTrans - Boletim do Transporte
Rodrigo Lopes.